Sames Blues & The Black Cat Bone

Vivo pra cachorro

Um sinal de vida entre uma viagem e outra, só para mostrar que, apesar do sumiço, ainda existo.

É capaz que um ou outro dos meus dois leitores assíduos se perguntem onde ando eu, que não posto nem uma letra sequer nestes cibernéticos grilhões que me atam ao compromisso inventado de entreter navegantes desavisados, ávidos pelo blues e seus congêneres tão bem representados pelos meus amigos da trupe Black Cat Bone, o melhor e mais raro quinteto de blues antigo existente nestas redondezas ... desaparecido há mais de meses por total falta de palco à nossa altura, saibam.

Depois de uma jornada às minhas raízes, em São Paulo e em Santos, estou de volta a Brasília, numa escala de dois ou três dias antes de partir novamente para a Argentina e o Uruguai, onde, como sempre, farei questão de cruzar o Prata de barco, dispensado avião e fazendo escala bucólica de um dia em Colonia, antes de assumir meus compromissos profissionais em Montevideo.

No meio do material de trabalho, uma gaita em A para manter a tradição mambembe de tocar na rua, anonimamente, não importa o país onde esteja.

Pronto, está postado para que não digam que morri. Sabem como são as lendas nesta ceara do blues ...